Gestão: o espelho das organizações
Por que o Barcelona dá tão certo?
Você pode dizer que é pelo fato de ter em seu elenco jogadores talentosos. OK, a resposta não está errada, mas também não é correta. Houveram e ainda existem várias outras equipes com esta mesma configuração. O principal rival do clube catalão é um exemplo, alcunhados de Galáticos, o grupo do Real Madrid entre 1998 e 2007, embora tenha tido bons resultados, ficou muito longe de entregar o esperado pelos dirigentes e torcida.
Mas por que isso acontece, quais motivos levam um time de estrelas a não entregar o resultado esperado, no campo ou nas organizações. Para Ivone Santana, sócia diretora do Instituto Modo Parités, a não participação da gestão leva abaixo qualquer iniciativa, por mais vencedora que possa parecer.
Não que Florentino Pérez, presidente do clube madrilenho, devesse entrar em campo com seus jogadores e buscar cabecear um escanteio aos 51, do segundo tempo, para buscar a classificação contra a Juventus à final da UEFA em 2003, mas – e aqui é pura especulação – talvez, aos seus comandados faltasse uma motivação maior que o ‘simples’ título ou uma maior participação da gestão na equipe.
Se trouxermos a ideia às empresas, ela torna-se mais palatável, pois nas organizações são os líderes e não os atletas que influenciam o DNA, ou seja, “a alta liderança precisa estar a frente. Isto é imprescindível, vemos isso em exemplos de sucesso e de insucesso”, defende Ivone.
Para Richard Edelman, um líder não deve ser apenas líder, ele deve ser um diretor de engajamento e ao invés de simplesmente formular políticas, deve atender às demandas internas e externas, relacionando-se com os colaboradores e realmente ouvi-los.
Porém, realizar estas conversas e ouvir as pessoas nem sempre é possível pelos vários contratempos do dia a dia, uma maneira de facilitar esta troca é por meio de ferramentas de comunicação direta como redes sociais corporativas.
O SocialBase é uma destas ferramentas, e entre outros pontos permite uma interação sem intermediários entre os atores da empresa. Segundo Vinícius Bento, analista de Customer Success da SocialBase, o sucesso da plataforma nas empresas leva em conta muito a participação da gestão.
Ele explica que em empresas onde há uma cultura mais madura, já com o uso de outros equipamentos digitais de comunicação, a assimilação da ferramenta é, em geral, orgânica. Porém ressalta: “a da participação da gestão é importante para reforçar uma cultura organizacional mais colaborativa e engajada”.
A gestão engajada é fundamental
Utilizando o SocialBase como ferramenta de comunicação interna, chat e divulgação de eventos há 6 meses, Viviane Goulart, gerente de marketing e RH da Cianet, aponta ver uma sensível melhora na comunicação da empresa: “noto que a comunicação interna melhorou, melhorou a interação das áreas e está aumentando o conhecimento de todos acerca dos projetos que rolam na empresa, a comunicação está mais uniforme”, comenta.
Para ela, o SocialBase está auxiliando em dois pontos principais na comunicação. O primeiro é relacionado à participação dos líderes no conteúdo direcionado na rede.“No meu ponto de vista isso é sutil e deve ocorrer assim mesmo, não acredito que código de conduta ou regras para se expressar na rede social interna funcionem, aqui na Cianet tem funcionado o exemplo dado”, comenta.
O segundo está ligado a relevância dos conteúdos publicados na rede. De acordo com ela, conforme as postagens tomam corpo estratégico para o dia a dia da empresa, o engajamento na rede sobe exponencialmente. “Com o tempo as equipes vão percebendo que é importante estar logado para não perder informações importantes, aqui o pessoal já percebeu que quem não está logado fica por fora de informações importantes e, geralmente, quem posta esse tipo de informação é a gestão”, finaliza ela.
Quanto ao por que do Barcelona dar tão certo, sinceramente penso haver um excelente trabalho de equipe, extra campo e respeito ao líderes situacionais.