82% das empresas usam softwares sociais de comunicação
Você sabe o que são redes sociais? “Pergunta idiota”, você deve pensar, “claro que sei o que é uma rede social”. Mas, e redes sociais corporativas ou plataformas de comunicação corporativa, você sabe? Se sua resposta à segunda pergunta for não, é bom atentar-se ao potencial humano e econômico proporcionado pela tecnologia.
Com as mudanças na comunicação corporativa, impostas por diversos fatores internos e externos, as redes sociais corporativas estão depontando como uma grande aliada do endomarketing e da comunicação interna para sanar diversas dificuldades histórias que os meios tradicionais não deram conta.
Economia certa
De acordo com reportagem da revista Exame, a Bosch Brasil, em 2014, economizou R$ 70 mil apenas em uma unidade ao estimular a área de tecnologia (300 pessoas) a fazer uma faxina nos conteúdos armazenados em seus computadores.
Se comparado à 2013, quando os colaboradores foram avisados por emails e cartazes da tarefa, a ação representou em uma economia 3 vezes maior. Para Ellen da Silva, gerente de Marketing e Mídias Digitais da Bosch, há um apelo a uma comunicação mais rápida, e a rede social se prova excelente para isso. Não é à toa que a maioria dos profissionais de comunicação rejeitam o uso de ferramentas não colaborativas, como as intranets e os tradicionais murais.
Outro propósito que vem despontando ao uso das redes é o fortalecimento do engajamento, uma das maiores preocupações de gestores de RH.
Aumento de produtividade
Segundo estudo do Instituto McKinsey, realizado com 1674 empresas, 82% adotaram alguma versão da ferramenta de comunicação interna em 2013. Delas, 62% declaram ter melhora significativa no fluxo de trabalho.
Para Michael Chui, um dos idealizadores da pesquisa, os benefícios da tecnologia são observados, principalmente, por profissionais de alto nível nas empresas.
“Calculamos que elas [ferramentas colaborativas de comunicação] podem aumentar a produtividade dos funcionários em até 25%”, salienta Chui.
Juliana Perasa, analista de marketing da Portobello – empresa usuária da Plataforma de Comunicação Corporativa SocialBase -, avalia a ferramenta com entusiasmo. Para ela a ferramenta permite aos funcionários o auto-gerenciamento, além de proporcionar uma comunicação mais rápida, não condicionada a intranet tradicional.
“Ao contrário da intranet onde não havia interação e tinha como função ser repositório de alguns poucos arquivos, a plataforma de comunicação permite inúmeras atividades”, comenta Juliana. No entanto, relata ela, é preciso haver uma mudança cultural. “As pessoas, digo todos nós, não estão acostumadas a ir em busca da informação. Elas preferem que o conteúdo chegue até elas de maneira fácil”, analisa. “Hoje o grande ‘quê’ da nossa rede é que as pessoas utilizam apenas o que dá informação a elas”, completa.
“Alguns profissionais, devido as suas personalidades e a natureza de suas funções, são mais próativos no contato com a rede e criam iniciativas interessantes no ambiente”.
Lilian Ertel, ex-gerente de Customer Success da SocialBase, aponta a necessidade de um acompanhamento constante da ferramenta, para que o fluxo de comunicação não caia. “Para identificar a necessidade de cada um de nossos clientes fazemos um acompanhamento constante, como esse não é um índice estático é necessário esse trabalho próximo. Assim podemos entender e orientar sobre o que precisa ser feito para ampliar e melhorar o uso da plataforma.”
Maturidade da comunicação
Outro ponto importante é entender a maturidade da comunicação, isto é, a organização está preparada para um novo formato de comunicação dinâmica que dará voz a todos os funcionários.
Bruno Carramenha destaca que a a implantação da rede é a construção de um aprendizado pela prática e se a empresa precisa estar preparada para lidar com demandas inesperadas.
“A rede social digital tenderá a ser um reflexo do ambiente off-line na internet. Costumo fazer o paralelo com blogs do presidente: se o executivo não tem o menor trato com as pessoas no dia a dia (não cumprimenta os empregados, vive com a porta fechada, protegido por uma secretária raivosa, não cria nenhum fórum de discussão presencial, etc.) por que será que alguém se interessaria em acessar e comentar seu blog?” descreve Carramenha.
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